quinta-feira, 25 de agosto de 2011

A ÚLTIMA JUSTIÇA parte II


Em frente às casas, na cidade de Novo Lar... Um novo luar surgia... A

noite era maravilhosa, e nesses momentos as crianças se reuniam... 

Para ficarem juntas, sentadas na ponte, pegando um vento frio, 

mergulhando os pés, descalços, no rio. Alguns casais iam para a 

cachoeira do Lobo, pois de cima da cachoeira, a vista era mais bonita.

Já os casais mais velhos, ficavam em frente às casas, se lembrando  

dos tempos antigos que viveram juntos, mais sempre reparando no 

grande luar no que no céu surgia. Isso acontecia de noite, pois de 

manhã era diferente.
Quando amanhecia... Duas crianças surgiam, no meio do rio, porém 

todo mundo já sabia quem eram. Chamavam-se Marcos e Lorena, 

duas crianças simpáticas, amigas, inseparáveis, que se amavam e se 

divertiam muito.

Havia um lugar nessa cidade aonde eles mais iam juntos... Era na 

igreja... Eles arrumavam-se... Minutos depois, um estava esperando o 

outro em frente à praça, seguravam, fortemente, a mão do outro... E 

seguiam para a igreja. No caminho, iam comentando sobre o padre.

Ao chegarem, o padre olhava para a porta... E enxergava duas 

crianças, e já sabia quem era. Elas gritavam dizendo o nome do 

padre Élson. Mais depois se acalmavam... Sentavam-se... E 

começavam a  orar, pedindo para Deus dar mais tempos para eles 

ficarem juntos, felicidades para todas as pessoas que eles conheciam 

e que o padre parasse de brigar com eles. Ele gostava de dar 

sermão, era exigente, um pouco chato, era bonito, porém era bem  

crítico, tudo pra ele era errado, não poderia fazer nada, que já 

brigava. Esse era o seu trabalho, orientar a todos, mais as crianças 

gostavam dele!

Existia uma menina chamada de Aline, tinha mais ou menos a idade 

de Marcos e Lorena... Gostavam de conversar, ela era meio rebelde, 

estudiosa, adorava escrever o que sentia. Mais a parte chata disso, 

era quando o padre a pegava fazendo isso, pois não gostava! Mais ela 

não ligava... Fazia como isso fosse um incentivo para fazer mais 

textos, mais o respeitava, pois ela precisava disso.

Havia também um menino chamado Lucas, era sujinho, seu olhar era 

bem negro, se olhássemos no fundo de seus pequenos olhinhos, 

poderíamos ver quem era de verdade, ele não tinha pai nem mãe, 

não tinha um lar... Uma família, que pudesse dar um amor 

incondicional, porém, Marcos e Lorena, davam esse amor, como de 

mãe e pai e fazendo o bem, se sentiam mais amigos, um do outro! 

Todos eram, realmente, felizes, pois tinham tudo que queriam: amor, paz, saúde, alegria e união... Mas ninguém esquecia que a felicidade 
era um sentimento simples, você poderia encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca certa desconfiança ou tristeza no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.
Eles não queriam saber de dinheiro, o mais importante estava dentro de cada um deles mesmo, o que cada um sentia pelo outro... Assim era amizade de Marcos e Lorena... Forte, simples, humilde, serena, e o mais importante, era uma amizade sincera.




CONTINUA...




Autora: Eduarda Pinheiro e Major Élson.
 

 
 

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário